Wednesday 17 September 2008

Batalhas Interiores - Parte I

Para a Catarina,
e todos os meus amigos.
Obrigado.


Parte I - Emoshi

Sorri, tomado por uma nova esperança.
No horizonte apareciam estandartes verde-lima com o punho de indicador esticado. O indicador que os poushi espetavam aos mais próximos, em jeito de cumprimento, assim como os ocidentais outrora apertavam as mãos, era o seu símbolo.
«Poushi!!!», gritou um dos meus companheiros, erguendo a espada e fazendo todos parar. Os emoshi, Guerreiros do Ódio, olharam-no, surpresos, para depois seguirem o nosso olhar até às colinas, a leste. Pouco a pouco, uma força de quinhentos cavaleiros revelou-se, enquanto o campo de batalha parecia ter congelado no tempo.
Desviei os olhos do horizonte, crispando a mão direita no punho da minha espada. Toquei levemente os meus quatro companheiros, e formámos novamente um círculo. Pus a espada em riste e brandi-a, grunhindo ao emoshi mais próximo, que me olhou com um brilho de dúvida nos olhos.
Longe, ouviram-se os ruídos da debandada geral, quando os cavaleiros atingiram o campo de batalha, a galope e de lança em riste. Os cavaleiros poushi eram conhecidos por serem implacáveis em combate, mas só matavam se necessário, e os guerreiros nas armaduras negras sabiam-no. Era pouco provável que algum morresse naquele dia, nas mãos dos Cavaleiros, se fugissem. O mais provável era morrerem afogados na massa de sangue e carne que cobria a planície, se tropeçassem enquanto fugiam.
As duas dezenas de guerreiros que nos rodeavam estremeceram quando um grupo de cavaleiros galopou na nossa direcção, entreolharam-se e correram com tanta velocidade quanto as armaduras negras os deixavam.
Os Cavaleiros tiraram os elmos, enquanto os cavalos passavam de galope a trote, revelando longos cabelos castanhos e pretos. A rapariga que encabeçava o grupo dirigiu-se a mim, sem abrandar a velocidade do cavalo, estendendo-me a mão. Agarrei-a, sem pensar, e fui puxado para cima do garanhão, sujando o seu pelo branco de sangue.
«Procurem feridos e garantam que nenhum emoshi», cuspiu a palavra, «ceifa mais nenhuma vida aqui, hoje!», gritou, enquanto o cavalo dava meia volta, sempre a trote. «Vou para Castro Índigo. Todos os feridos graves que encontrarem deverão ser transportados para lá o mais rápido possível!», terminou, pondo o cavalo a galope.
A última coisa que senti foi uma dor latejante onde antes estava a minha mão esquerda, enquanto a imagem de uma planície onde os restos da nossa hoste – não mais de cem homens – eram rodeados pelos nossos salvadores se esbatia na minha mente.

Thursday 4 September 2008

Poetry from Nowhere

Que melhor combina com uma pessoa idiota e fraca, se não poesia idiota e de má qualidade?


(Eu queria dedicar isto a alguém,
mas não quero insultar ninguém.)

Stupid Mind.

E o corvo crocitou,
passando sob o sol
e toltando a luz ao mundo.
Mas a noite
já há muito se abatera sobre mim.

And I've seen,
the top of my Life's Pyramid
fall apart again,
and again, and again.

E quis saltar, uma vez mais,
para a calma, silenciosa e acolhedora
imensidão azul.

But I can't.
Because it's just my mind.
And I will defeat it.

Desculpa

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[original]

Só faço porcaria. Bah.


Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa.