Wednesday 3 December 2008

Ode ao Mal.

Oh Mal,
tu que conspiras
para dares domingos fofos
a quem não o merece
(e a quem o merece também)

Oh Mal,
tu que és uma pessoa fofa
porque inventas maldade em ti?

Oh Mal,
tu que animas pessoas
e que te preocupas com elas
porque te apregoas egocêntrica?

Oh Mal,
tu que escreves fofiricamente
acreditas mesmo que és vil?

Oh fofo Mal,
concordo com a primeira parte do vocativo
discordo da segunda
e tenho dúvidas quanto à virgula.
Mas que importa isso?
Gosto de ti de qualquer forma ^^


[Oh god, isto é sequer uma Ode? Ficou tão estúpido x)]

Sunday 30 November 2008

Outro dia no Colombo.

Mas este não foi apenas mais um.

Foi um dia que me impeliu a acabar uma coisa que se estava a arrastar há tempo de mais (até parece algo de grave xD). Foi um dia para fugir à rotina. Um dia em que me senti mais do que um monte de células a pulular de hormonas. Aquilo que se sente quando se está com os nossos verdadeiros amigos ^^ E dei asas à minha carência e fartei-me de abraçar pessoas fofas ^^
Foi um dia feliz, apesar daqueles dois ou três momentos mais deprimentes. Genuinamente feliz =)

O fim, esse, é sempre pior. A volta à contagem decrescente para o próximo dia em que vou estar com alguém com quem me sinto verdadeiramente bem. Mas pelo menos desta vez mandei as emozisses à fava. =D


PS: Faltaste lá tu, zé. =/

Saturday 22 November 2008

As Coisas Boas da Vida

«Amigos são anjos que nos levantam pelos pés quando as nossas asas não conseguem lembrar de como se voa.»


[Recebido por e-mail:]

AS COISAS BOAS DA VIDA

1. Apaixonar-se.
2. Rir tanto até que as faces doam. E não conseguir acabar de comer xD
3. Um chuveiro quente num Inverno frio.
4. Um supermercado sem filas nas caixas.
5. Um olhar especial.
6. Receber correio (pode ser electrónico.....)
7. Conduzir numa estrada linda.
8. Ouvir a nossa música preferida no rádio. E cantá-la x)
9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.
10. Toalhas quentes acabadas de serem engomadas...
11. Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço.
12. Batido de chocolate (baunilha ou morango). Desde que o Ricardo não se chateie com isso... =p
13. Uma chamada de longa distância. Mensagens fica mais barato. xD
14. Um banho de espuma.
15. Rir baixinho.
16. Uma boa conversa. Sim, é sempre bom ^^
17. A praia. Dispenso mesmo.
18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.
19. Rir-se de si mesmo. E depois o prof de educação fisica chama-me doido xD
20. Chamadas à meia-noite que duram horas.
21. Correr entre os jactos de água de um aspersor. Fazer isto à frente do Pavilhão do Conhecimento então... ^^
22. Rir por nenhuma razão especial.
23. Alguém que te diz que és o máximo. Alguém doido, só pode xD
24. Rir de uma anedota que vem à memória.
25. Amigos. Uma das melhores coisas.
26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós. Alguém doido, só pode xD [bis]
27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir. Ou acordar e ver que já começou a aula de inglês, e já não dá para ir assistir nem a metade x)
28. O primeiro beijo (ou mesmo o primeiro com novo parceiro). Pois, quanto a isso não faço ideia.
29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos. Se pudesse passava os dias a fazer isso ^^
30. Brincar com um cachorrinho.
31. Haver alguém a mexer-te no cabelo. Ou mexer no cabelo de alguém. ^^
32. Belos sonhos.
33. Chocolate quente.
34. Fazer-se à estrada com os amigos. On our way to Montemor-o-Velho!
35. Balancear-se num balancé.
36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates e bebendo a bebida favorita. 37. Letra de canções na capa do CD para podermos cantá-las sem nos sentirmos estúpidos.
38. Ir a um bom concerto. Também é bom.
39. Trocar um olhar com um belo/a desconhecido/a.
40. Ganhar um jogo renhido. De Risk. x)
41. Fazer bolachas de chocolate.
42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.
43. Passar tempo com amigos íntimos. Outra actividade excelente =p
44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos. Sempre bom para nos animar ^^
45. Andar de mão dada com quem gostamos.
46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas (boas ou más) nunca mudam. 47. Patinar sem cair. Não é, Catarina? =p
48. Observar o contentamento de alguem que está a abrir um presente que lhe ofereceste.
49. Ver o nascer do sol.
50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer outro belo dia.
51. E ver a tua cara a ler esta mensagem.


Ler este e-mail fez-me recordar muitos bons momentos que passei este ano com novos e velhos amigos.
* Dias no Colombo,
* Amuos e meia-hora até conseguir cantar alguma coisa,
* Não conseguir acabar de jantar com tanta pervice,
* Passar uma tarde sem fazer nada no Castelo de Montemor,
* Cócegas no Jazz,
* Patinagem no gelo,
* Partidas de Risk de 5 minutos,
* Videochamadas dia-sim, dia-sim, x)
* Flul.

Obrigado. ^^ Sem vocês este ano não teria sido a mesma coisa.

Tuesday 18 November 2008

A Amizade e Particulas

Poucas não foram as vezes em que me questionei sobre o que é a amizade. Dizem-me que tudo é constituido por átomos. Desde o computador onde eu estou a escrever e as minhas mãos com que estou a escrever ao livro que acabei ontem de manhã.
E eu pergunto, o que é a amizade (e o ódio, e o amor)? Uma atracção entre dois gigantescos conjuntos de átomos (vulgo pessoas)? Não, não é. Não pode ser.
E, de cada vez que penso nisto, mais me convenço de que há algo mais. Chamem-lhe alma, espirito, Deus, o que quiserem. O que eu não posso acreditar é que a amizade, o amor, o ódio, sejam meros "erros", trocas de particulas subatómicas que nos ligam, ou whatever.

Obrigado a todos vocês, que me fazem sentir mais do que um monte de átomos.




Uma pequena planta nasce,
abrindo uma brecha,
hesitante,
na dura rocha
(que não é tão dura assim).

E também assim a amizade nasce,
irrompendo da parede lisa
e crescendo à medida que a rocha se desfaz.

O tempo passa (mas não muito)
e essa pequena planta
numa pequena árvore se torna.

Uma folha cai
e a seiva (sentimentos)
subitamente deixa de correr.Outra folha cai, e outra, e outra,
amarelas, castanhas, vermelhas (como o sangue que escorre)
num Outono inesperado.

E a amizade volta a correr,
tão subitamente como havia parado,
mas mais forte do que nunca –
por cada folha que caiu,
outras três voltam a nascer, carnudas.


Um ano se passou,
e a árvore ergue-se, imponente,
numa suave colina,
verde e cheia de vida.
E agora da pedra nada resta.


PARABÉNS!

Friday 7 November 2008

Deus escreve direito por linhas tortas

Bem, eu não sei se Deus existe, mas há realmente alguém (ou algo) que escreve direito por linhas tortas. Quanto mais não sejamos nós.

Muitas foram as vezes em que lamentei não ter irmãos. Muitas foram as vezes em que lamentei viver só com a minha mãe, o que, por vezes, acaba por se tornar monótono, quer queiramos quer não. Muitas foram as vezes em que lamentei ter saído de Leiria.
Já me senti a pessoa mais injustiçada no mundo (que coisa mais idiota xD).

Mas foi tudo isto que permitiu que a minha vida seja o que é hoje. E não podia ser melhor. ^^

Obrigado, Catarina.
Obrigado, mãe.
Obrigado, Tio Jorge.
Obrigado, Zé.
Obrigado, Ricardo.
Obrigado, Tio Nuno.
Obrigado, primos.
Obrigado, Carina.
Obrigado, Maria.

Ou como já tu dizias:
"Às minhas pessoas fofas,
Obrigado."


PS: Catarina, não quero que mude nada. Por favor *.*

Saturday 1 November 2008

Ressaca.

Ah pois é, isto é sempre assim. Depois de momentos muito bons, como foi este fim-de-semana, fico sempre assim, mal. É do choque de acabar tudo demasiado rápido x)
E basicamente o que tenho pensado é que, se eu não cá estivesse, o fim-de-semana devia ter sido tão bom ou melhor do que foi.

Emo, que é que se há-de fazer.

Thursday 30 October 2008

Hm.

Hm.



[Só para me rir um bocado x)]

Monday 27 October 2008

Quero mais.

A Primavera da vida
é bonita de viver
Tão depressa o sol brilha
como a seguir está chover.

Graças a certas pessoas, este fim-de-semana o sol brilhou. Os poucos pensamentos emos/nhe que tiveram hipótese de despontar na minha mente foram rapidamente ofuscados pela vossa presença.
Obrigado a todos vocês que cá estiveram, e que contribuiram para estes dois fantásticos dias. Os melhores dos últimos meses ^^ Quero mais.


[PS: Gostava que tivesses vindo, Ker =p]


(Peço desculpa a quem esperava um post maior, mas este fim-de-semana pôs-me sem palavras.)

Friday 10 October 2008

Arte²

Imagens excelentes, dos mais variados autores, com poesia mediocre, minha. xD

Resultado? Isto. (até ficou giro ^^)


[Próxima parte das Batalhas Interiores quase pronta.]

Wednesday 17 September 2008

Batalhas Interiores - Parte I

Para a Catarina,
e todos os meus amigos.
Obrigado.


Parte I - Emoshi

Sorri, tomado por uma nova esperança.
No horizonte apareciam estandartes verde-lima com o punho de indicador esticado. O indicador que os poushi espetavam aos mais próximos, em jeito de cumprimento, assim como os ocidentais outrora apertavam as mãos, era o seu símbolo.
«Poushi!!!», gritou um dos meus companheiros, erguendo a espada e fazendo todos parar. Os emoshi, Guerreiros do Ódio, olharam-no, surpresos, para depois seguirem o nosso olhar até às colinas, a leste. Pouco a pouco, uma força de quinhentos cavaleiros revelou-se, enquanto o campo de batalha parecia ter congelado no tempo.
Desviei os olhos do horizonte, crispando a mão direita no punho da minha espada. Toquei levemente os meus quatro companheiros, e formámos novamente um círculo. Pus a espada em riste e brandi-a, grunhindo ao emoshi mais próximo, que me olhou com um brilho de dúvida nos olhos.
Longe, ouviram-se os ruídos da debandada geral, quando os cavaleiros atingiram o campo de batalha, a galope e de lança em riste. Os cavaleiros poushi eram conhecidos por serem implacáveis em combate, mas só matavam se necessário, e os guerreiros nas armaduras negras sabiam-no. Era pouco provável que algum morresse naquele dia, nas mãos dos Cavaleiros, se fugissem. O mais provável era morrerem afogados na massa de sangue e carne que cobria a planície, se tropeçassem enquanto fugiam.
As duas dezenas de guerreiros que nos rodeavam estremeceram quando um grupo de cavaleiros galopou na nossa direcção, entreolharam-se e correram com tanta velocidade quanto as armaduras negras os deixavam.
Os Cavaleiros tiraram os elmos, enquanto os cavalos passavam de galope a trote, revelando longos cabelos castanhos e pretos. A rapariga que encabeçava o grupo dirigiu-se a mim, sem abrandar a velocidade do cavalo, estendendo-me a mão. Agarrei-a, sem pensar, e fui puxado para cima do garanhão, sujando o seu pelo branco de sangue.
«Procurem feridos e garantam que nenhum emoshi», cuspiu a palavra, «ceifa mais nenhuma vida aqui, hoje!», gritou, enquanto o cavalo dava meia volta, sempre a trote. «Vou para Castro Índigo. Todos os feridos graves que encontrarem deverão ser transportados para lá o mais rápido possível!», terminou, pondo o cavalo a galope.
A última coisa que senti foi uma dor latejante onde antes estava a minha mão esquerda, enquanto a imagem de uma planície onde os restos da nossa hoste – não mais de cem homens – eram rodeados pelos nossos salvadores se esbatia na minha mente.

Thursday 4 September 2008

Poetry from Nowhere

Que melhor combina com uma pessoa idiota e fraca, se não poesia idiota e de má qualidade?


(Eu queria dedicar isto a alguém,
mas não quero insultar ninguém.)

Stupid Mind.

E o corvo crocitou,
passando sob o sol
e toltando a luz ao mundo.
Mas a noite
já há muito se abatera sobre mim.

And I've seen,
the top of my Life's Pyramid
fall apart again,
and again, and again.

E quis saltar, uma vez mais,
para a calma, silenciosa e acolhedora
imensidão azul.

But I can't.
Because it's just my mind.
And I will defeat it.

Desculpa

Photobucket
[original]

Só faço porcaria. Bah.


Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Desculpa.

Wednesday 27 August 2008

Nheca.

Já estou melhorzito.
Obrigado a quem esteve ao meu lado nesta última semana. E já agora, desculpem a idiotice. Enfim...

Adiante, nos últimos dias viciei-me por duas músicas e,como o blog é meu, vou deixá-las aqui. Não sou eu a cantá-las, portanto a menos que tenham gostos muuuiiiito duvidosos, não devem ferir os timpanos.
Enjoy =p

Uma das melhores (segundo dizem, ainda não as ouvi todas) do último album dos Coldplay:


E uma dos (se bem sei) até-agora-desconhecidos-em-Portugal... SecondHand Serenade. Aqui vai:

Monday 25 August 2008

Post Idiota II

(escrito na noite de 20 para 21)



Quero viver num mundo mais ecológico, mas poluo-o todos os dias. (quando quero consigo ser mesmo poético xD)

Detesto a sociedade em que vivemos, mas assisto silencioso e passivamente a tudo o que nela se passa.

Quero ser o centro do mundo de alguém, mas sinto-me demasiado idiota sequer existir.

Gosto de passar tempo contigo, de desabafar, de falar contigo, mas acho que não mereço um centésimo da tua atenção.


E o asfalto, visto deste 4º andar , é tão tentador. Será que, se eu respondesse ao seu chamamento, alguém verdadeiramente se importaria?